O MODERNISMO E SUA CONTRIBUIÇÃO PARA O SÉCULO XX
O Modernismo chegou como resposta a uma sociedade desgastada, e que se manifesta em busca de vida mais digna em todas as dimensões. Os valores e costumes são questionados e a arte literária torna-se um veículo de expressão dos anseios, alegrias, lutas e sofrimentos da humanidade. A classe operária bastante marginalizada, em particular na Inglaterra, se manifesta e surge autores como Charles Dickens que vem dessa realidade marginalizada e tem a coragem e talento de descrever para o mundo a pobreza e a marginalização humana.
No Brasil, o primeiro tempo modernista, que abrange o período entre 1922 a 1930, é um tempo de buscas e definições, de manifestos e propostas. Considerado como o mais radical dos tempos modernistas, dividi-se em dois grupos: um centralizou o grupo do Pau-Brasil e depois o antropólogo e outro o grupo verde e amarelo, esse grupo acentou-se teor reacicinário com a formação do grupo anta.
O exacerbado nacionalismo, a procura de uma língua nacional, a reescritura de muitos textos do passado, na forma de paródia, a valorização de marcas autenticamente brasileiras foram características fortes do primeiro tempo modernista. A liberdade e a nova linguagem trouxe à literatura a idéia de que a liberdade formal deveria levar a uma concepção crítica do país, onde se deu a ruptura bastante acentuada em relação a literatura tradicional.
Outra característica é o pragmatismo e o psicologismo que quer dizer que sua concepção seria verdadeira apenas o conceito que fosse útil. Não haveria unidade no mundo como pretendiam as teorias materialistas ou idealistas, mas individualismo independentes. Dentro dessa idéia, a fonte principal do conhecimento seria a intuição e pela teoria psicanalítica o que definia as modificações subconscientes do escritor. Essas concepções exaltam a força do individuo na produção literária realista do século passado que tendiam a minimizar a força. Os poemas e irreverência, a desconstrução foi uma grande diferença, teve muita ironia, sarcasmo e irreverencias, os versos eram descontinuo, versos elípticos, subversão das regras gramaticais, linguagem inculta, através do erro de português.
A paródia e a literatura popular não se limitaram a negar simplesmente o passado. Procurou incorporar aquilo que ela possuía de válido. A parodia serviu de base para a criatividade linguística, foi um recurso que os escritores incorporaram para criticar o passado. Os versos livres e a fala popular os escritores dessa época trouxeram a linguagem comum ou coloquial das cidades, fala dos grupos dos proletariados como os imigrantes italianos. Foi uma fase de grandes mudança onde os escritores desconsideraram a cultura popular autêntica.
A sociedade moderna foi uma sociedade onde a mulher era muitas vezes vista como mãe subimissa à família, pois ela era educada para servir, tinha que ser uma boa esposa e mãe, não podia ter sonhos e nem desejos.
A principal mudança na vida social inglesa originou-se da Revolução industrial, quando a máquina veio trazer modificações extensas e intensas nas condições de trabalho e de vida dos operários. Onde o progresso nos meios de transportes, operou grandes transformações na vida pública , assim como, a navegação a vapor iniciada em 1833. Com os resultados sociais da Revolução Industrial surgiram novas ideias, novas classes, o capitalismo, conflitos entre indústrias e o comércio e entre as próprias classes. Tal mudança, é reflexo da crise, do enfraquecimento dos valores tradicionais, a religião e a família, ficaram em último lugar na vida desta nova sociedade, que influencia-se pelo capitalismo.
Com a ajuda da tecnologia, a sociedade a cada dia que passa torna-se mais moderna, tais valores citados acima, tornam-se menos usuais na vida desse ser humano cercado de metas para atingir que muitas vezes passa por cima dos outros para se sentirem bem e esquecem que um dia tudo isso acaba, os nobres, os proletariados, os marginalizados irão todos para o mesmo lugar, sem distinção de cor, classe social, sexo,etc…